Este projeto foi contemplado pela Prefeitura de Feira de Santana, Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer de Feira de Santana e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.
Contemplado pelo edital de Audiovisual, promovido pela Prefeitura de Feira de Santana, Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer de Feira de Santana e da Lei Paulo Gustavo – Ministério da Cultura – Governo Federal, o projeto “Três Marias” tem como objetivo principal o desenvolvimento do roteiro de um filme de ficção voltado para o público infantojuvenil. Com duração estimada de 70 minutos, o filme narra a história de Maria Clara, Maria das Dores e Glória Maria, três pré-adolescentes que, juntas, enfrentam desafios pessoais e coletivos enquanto criam uma peça teatral escolar sobre a Independência da Bahia, com foco na heroína Maria Quitéria. Essa jornada dramática, marcada por ritos de passagem e pela descoberta de forças interiores, mistura elementos de teatro e Hip Hop, compondo um universo ficcional envolvente e inspirador.
A narrativa do filme busca destacar a importância da arte na formação cidadã e no fortalecimento de identidades locais, promovendo a história e a cultura da Bahia e de Feira de Santana. Ao incorporar temas como empoderamento feminino, criação coletiva e superação de desafios, o projeto “Três Marias” se apresenta como uma ponte entre o passado e o presente, celebrando a força das protagonistas e inspirando as futuras gerações a lutar por seus sonhos, assim como fez Maria Quitéria.
Uma parte essencial do projeto é o registro todo o processo criativo do roteiro através deste site, na seção PROCESSO CRIATIVO, abrangendo desde as primeiras ideias até a finalização. Esse espaço online, em formato de blog, servirá como um repositório dinâmico de informações, compartilhando erros, acertos e feedbacks recebidos ao longo da escrita.
O projeto “Três Marias” incluirá ainda rodas de conversa com alunos de escolas públicas de Feira de Santana. Nessas sessões, o roteirista do projeto abordará todo o processo de criação do roteiro, desde a pesquisa e construção de personagens até a formatação final do texto. Os alunos também terão acesso ao primeiro tratamento impresso do roteiro, permitindo uma compreensão prática da estrutura e da gramática técnico-criativa utilizada na escrita cinematográfica. Essa experiência visa estimular a criatividade e o interesse pelo fazer audiovisual, aproximando os jovens do universo da produção cultural.
Mestre em Educação (Uneb/BA), Especialista em Roteiros e Programas Audiovisuais (Unijorge/BA). Como docente, leciona um doscursos de roteiro para séries de Ficção no Laboratório Usina do Drama, iniciativa do programa de extensão Estação do Drama (Ufba) e ainda atuou como professor do curso de Cinema e Publicidade e Propaganda no Centro Universitário Unijorge/Lumno. Desenvolveu dezenas de projetos de obras audiovisuais, consultorias e escrita de roteiros de séries de ficção e documentários para diversos canais de tv , agências e produtoras independentes brasileiras. Os últimos trabalhos em que assina como roteirista foram as série de tv “Cícero” (Grupo Opinião/SBT/BAND/RECORD), Biografias Urbanas (TV Jornal/Recife), “Pequeno Gigante” (TV Brasil), “Gravador de Histórias” (CineBrasil TV) e Criativos.BR (BAND, Lifetime, Fashion TV e TV T ambaú). É autor de dois ebooks lançados em 2020: “Webséries de ficção – da ideia ao roteiro” e “Séries documentais – da ideia ao roteiro”. É também consultor de roteiros e projetos de dramaturgia, tendo atendido diversas produtoras independentes e janelas de exibição. É um dos fundadores da Autorais, Associação de Roteiristas Independentes da Bahia. Na área empresarial, fundou em 2016 a Argonautas Cultura e Educação, produtora de conteúdo para roteiros e projetos audiovisuais.
Maria Clara, Maria das Dores e Glória Maria são três amigas com idade entre 12 e 13 anos, estudantes de uma escola da rede pública de Feira de Santana. Estamos no primeiro mês do ano letivo e Solange, a professora de artes, já lança um grande desafio para a sala: Durante o 1º semestre, toda a turma precisará criar, montar e apresentar uma peça de teatro tendo a Independência da Bahia como tema.
Solange acredita na proposta pedagógica de que todos devem ter a chance de vivenciar outras formas de aprendizagem sobre a história da Bahia e do Brasil. Agitados, os alunos não conseguem achar uma direção precisa de como produzir e realizar a montagem. E o pior: não sabem nem o que escrever como texto para a peça. Eis que surge Jéssica, a líder de sala, tentando impor seu jeito de trabalhar sobre toda a turma, influenciando na ideia, na escolha de quem vai atuar e na direção. Maria Clara, Glória Maria e Maria das Dores não concordam com as ações e decisões de Jéssica e resolvem criar o seu “grupo de três” a fim de produzir uma outra versão da peça da escola.
Em paralelo a tudo que acontece na escola, cada uma das jovens enfrenta conflitos familiares e pessoais: Maria Clara reencontra o pai que, arrependido do passado, tenta construir laços de afeto com a filha abandonada; Maria das Dores ajuda sua mãe no mercadinho da família, enquanto tenta conviver com a agressividade diária do pai alcoólatra e desempregado; Glória Maria só quer saber de dançar hip hop e não curte muito estudar, mas, de repente, se interessa por um garoto que, além de ser três anos mais velho, é DJ de Hip Hop iniciando a carreira, tudo que a família evangélica não queria para ela.
Juntas, o trio se envolve na produção da peça, fortalecendo a amizade entre elas e, de alguma forma, ajudando em seus problemas juvenis. No decorrer das vivências para escrita da peça, eles pesquisam e descobrem pontos importantes da história da independência da Bahia e decidem construir toda a peça em torno da figura da heroína Maria Quitéria. Ao passo em o trio mergulha na história de vida de Maria Quitéria e em todos os eventos da independência da Bahia que ocorreram em Feira de Santana, as jovens aprendem não apenas sobre história, mas também sobre lutar e conquistar sonhos, desejos e oportunidades na vida. Aprendem, acima de tudo, que o lugar que elas precisam conquistar na vida não é dado por ninguém e elas precisarão sempre ir à luta, assim como fez Maria Quitéria, cujo pai a tinha proibido de lutar pela Bahia.
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